Uma pesquisa feita com jogadores de pôquer constatou que 73% deles usam alguma substância pra aumentar a concentração, 11% para manter a calma, outros 11% para ficar acordado e 2% para melhorar a memória. Os dados impressionam porque pôquer –e deve acontecer o mesmo no xadrez–, não é um esporte de desempenho físico, mas mental. Mesmo assim, os praticantes dão lá seu jeito de ficar mais acordados, mais concentrados, mais sabidos do que os outros.
Parece natural, então, que quando um atleta precisa aumentar sua força muscular, sua energia e, consequentemente, sua performance, seja tentado a usar até o que não pode. Veja, não estou defendendo o uso de doping, mas depois de tantos casos envolvendo atletas excepcionais –e eles não são excepcionais apenas porque tomam boleta–, me parece hipocrisia achar que entre os milhares de praticantes haja apenas alguns mal intencionados.
Em 2003, a “Sports Illustrated” publicou reportagem sobre o Comitê Olímpico Americano, que havia encoberto o doping de mais de cem atletas, incluindo 19 medalhistas olímpicos, como…
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O doping está entre nós